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Fev 09
O futuro das redes sociais e a importância de haver um planeamento

O futuro das redes sociais e a importância de haver um planeamento

Mais do que nunca, a vida real passa pelas redes sociais. Por essa razão, é essencial planear cuidadosamente a presença no mundo digital, de modo a tirar o melhor partido destas interações.

Nota: Artigo escrito por Dora Alexandre, Press Hub

Apesar das mudanças, as redes sociais vieram para ficar

Apesar das mudanças, as redes sociais vieram para ficar

Em 2023, assistimos a mudanças relevantes no panorama das redes sociais. Desde logo, o Twitter passou a chamar-se X e aprovou uma série de alterações à plataforma. Enquanto isso, o TikTok expandiu os seus horizontes juvenis e estendeu-se, inclusivamente, ao mundo corporativo. 

Por outro lado, o Facebook mantém a liderança das redes sociais, mas tem vindo a perder terreno. Para compensar, o Instagram conquistou novos utilizadores, sobretudo entre os mais jovens.

A par disso, o grupo Meta lançou uma nova rede social, o Threads, e prepara-se para autonomizar o Messenger em relação ao Facebook

Inclusivamente, num futuro próximo, o WhatsApp passará a ser compatível com outras aplicações de mensagens que atuam no espaço europeu, ao abrigo da Lei dos Mercados Digitais.

Com efeito, se 2023 trouxe alterações de relevo no panorama das redes sociais, 2024 não lhe ficará, com certeza, atrás. Afinal, a aurora da Inteligência Artificial Generativa já despontou, e sabe-se lá que impacto vai ter. Em particular, na nossa relação com as redes sociais. 

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O futuro é agora

O Futuro é agora

De acordo com a revista Forbes, uma das grandes tendências para o novo ano, ao nível das redes sociais, é a otimização dos conteúdos para Search Engine Optimization (SEO)

Na prática, o cuidado em otimizar os sites (para terem melhores posicionamentos nas procuras dos utilizadores) também já se aplica às redes sociais. Afinal, estas funcionam como autênticos motores de busca. Justamente, no ano passado, o Google reportou que cerca de 40% dos utilizadores da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) preferem recorrer ao TikTok e ao Instagram para fazer pesquisas.

No que toca ao Twitter/ X, as alterações que Elon Musk introduziu vão no sentido de monetizar a plataforma, o que representa uma incógnita no futuro desta rede social.

Por seu lado, em apenas dois meses de existência, o novo Threads já reportava em novembro mais de 140 milhões de utilizadores. Efetivamente, há quem pondere se não irá substituir a X no âmbito das partilhas em texto reduzido.

Ainda no panorama das redes sociais, o Youtube continua a ocupar um lugar especial, por ser o segundo maior motor de busca do mundo, a seguir ao Google. Por isso mesmo, é uma das plataformas preferidas para campanhas de marketing. Inclusivamente, os shorts, que vieram fazer concorrência aos reels do Instagram, têm umas estonteantes 50 mil milhões de visualizações diárias.  

Em suma, as redes sociais mantêm-se em força no nosso quotidiano, e manipulam despudoradamente a nossa atenção, enquanto consumidores.

As redes sociais são o nosso principal hobby

As redes sociais são o nosso principal hobby

De acordo com dados da Statista, quase todos os 5.3 mil milhões de utilizadores da internet também usam as redes sociais. Ao todo, 4.95 mil milhões de pessoas. 

Isto é, a maior parte da população mundial passa tempo nas plataformas de social media. Em boa verdade, muito tempo.

Com efeito, de acordo com dados mundiais da Statista relativos a 2022, cada pessoa passava, em média, 147 minutos em redes sociais. Ou seja, quase duas horas e meia por dia.

Por outro lado, a nível nacional, o estudo “Os Portugueses e as Redes Sociais”, desenvolvido pela Marktest no mesmo ano, indicava que as redes sociais nos ocupavam, em média, 111 minutos por dia. Dito de outro modo, representa 1 hora e 51 minutos do nosso tempo livre.

Por tudo isto, as redes sociais representam um mercado milionário, em que até as crianças são rentáveis. Justamente, um estudo da Harvard T.H. Chan School of Public Health indica que, nos Estados Unidos, a faturação de plataformas como o Instagram, Facebook ou YouTube atingiu, em 2022, quase 11 mil milhões de dólares. Ou seja, 9,9 mil milhões de euros em receitas publicitárias dirigidas a crianças e jovens.

Em 2024, presta especial atenção:

  • aos nano-influenciadores (1 000-10 000 seguidores), porque estudamos mostram que geram o dobro do engagement do macro-influenciadores;
  • ao Meta-AI in Beta, a nova plataforma conversacional de inteligência artificial generativa da Meta. Conta com figuras públicas (Tom Brady, Paris Hilton…) que assumem personagens, cada uma especialista na sua área. Inicialmente disponível apenas nos Estados Unidos, vai estar acessível no WhatsApp, Messenger e Instagram;
  • ao Youtube porque, segundo um estudo recente do Pew Research Center, cerca de 7 em cada 10 adolescentes afirmam visitar esta plataforma de vídeos diariamente. A par disso,Pew Research Center 16% confirmam estar no site «quase constantemente».
  • aos podcasts, que continuam em ascensão, sendo que cerca de um metade inclui suporte vídeo. Destes, quase todos (97%) preferem o YouTube.
  • à nova rede social portuguesa, a Tal Canal, criada por um casal do norte do país. Assume-se como «uma rede social de comunidades onde os portugueses podem falar sobre os seus interesses e discutir apaixonadamente as suas opiniões», e promete dar que falar.

Do que estás à espera para planear uma estratégia de redes sociais?

Planear uma estratégia de redes sociais

Independentemente dos dados apresentados, é evidente que as redes sociais ocupam boa parte do nosso tempo. Mais do que isso, detêm um enorme poder e influenciam as nossas escolhas de bens e serviços. 

Assim sendo, hoje em dia é praticamente inevitável que as marcas mantenham uma presença nas redes sociais, como forma de chegarem ao público.

Porém, essa presença não deve ser aleatória. Com tanta oferta (para não dizer ruído), é cada vez mais difícil captar – e manter – a atenção de quem consome conteúdos em social media. 

Com efeito, a presença nas redes sociais deve ser intencional e cuidadosamente planeada. Com base nesse planeamento, a implementação deve ser rigorosa e consistente, de modo a criar uma relação de confiança com o público. A par disso, há que assegurar uma linha editorial coerente, tanto ao nível dos conteúdos como do design gráfico. Naturalmente, sem esquecer que o copy deve ter em conta os princípios de SEO

Apesar disso, as redes sociais não substituem a existência de um website, que continua a ser o cartão de visita institucional das marcas, gerando credibilidade acrescida para qualquer negócio. 

Imagens:

1 – Freepik

2 – Unsplash

3 – Pixabay

4 – Pexels

5 – Google Images

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