Se tem uma marca já com alguns anos, e o seu negócio evoluiu, talvez esteja na altura de fazer uma atualização, através de um rebranding. Neste artigo, explicamos em que consiste o rebranding, os respetivos riscos e benefícios, e qual a melhor forma de o fazer.
Nota: Artigo escrito por Dora Alexandre, Press Hub
ÍNDICE
Rebranding, um sinal da evolução

Se pensar bem, certamente se lembra de diversas marcas mundialmente conhecidas que, a dada altura, fizeram um rebranding. Ou seja, alteraram o seu nome ou imagem perante o público e o mercado.
É o caso, por exemplo, da gigante Apple, cuja emblemática maçã já teve riscas coloridas, em 1977. Como sabemos, hoje em dia continua a fazer-se representar por uma maçã, mas apenas a preto, branco ou cinza, em linhas simples. Já agora, por curiosidade, o logótipo original da marca, em 1976, era uma imagem em estilo vitoriano, que representava Isaac Newton a ler um livro, debaixo de uma árvore.
Mais recentemente, outro exemplo de rebranding é o do Instagram, cuja identidade visual também se alterou. Concretamente, deixou de ser uma máquina fotográfica em tons castanhos, e passou a ser uma imagem rosa, estilizada.
De igual modo, há empresas que vão mais longe, alterando a própria designação pública, como fez o Facebook. Em 2021, passou a assumir-se como Meta, uma marca-mãe que, além do próprio Facebook, alberga ainda o Whatsapp, Instagram e Messenger.
Efetivamente, e ao contrário do que se poderia pensar, o facto de uma marca ser global não a impede, de modo algum, de se reinventar perante os clientes. Pelo contrário, o rebranding é uma forma de ir ao encontro deles.
No fundo, é uma forma de as marcas evoluírem no tempo, e de projetarem, para o público, essa evolução.
As diferentes formas de rebranding

Com efeito, o rebranding de uma marca ou empresa pode passar pela alteração do logótipo, mas também pela linha gráfica do seu website, das cores, do estilo e materiais das embalagens de produtos, etc. Ou seja, aplica-se a quaisquer materiais e suportes que representem e identifiquem a marca.
Inclusivamente, o rebranding pode ainda passar pelo próprio nome da empresa. Justamente, é o que a Cepsa decidiu fazer no início de 2025, passando a assumir-se como Moeve. Neste caso em particular, a justificação é o novo caminho que a petrolífera se propõe a trilhar. Designadamente, «para reduzir a utilização de combustíveis fósseis e promover um futuro com uma energia mais sustentável.»
Sendo esta a manobra mais arriscada, a alteração da designação da empresa ou marca tende a representar um reposicionamento no mercado. Por outras palavras, uma espécie de «mudança de personalidade» perante os consumidores, e o início de uma nova etapa.
Assim sendo, o rebranding permite atualizar ou reposicionar as marcas, ou as próprias empresas. Naturalmente, a nova identidade visual deve refletir o momento que se está a viver, assim como a mensagem que pretende passar para o exterior.
Design e Web Design: ferramentas essenciais para o rebranding

Efetivamente, o rebranding pode ser mais ou menos profundo, consoante as necessidades da empresa, e a sua vontade de adaptação aos novos tempos.
Na maior parte dos casos, passa pela alteração visual da marca, o que implica uma nova aposta no Design. Assim sendo, é necessário recorrer a um Designer profissional, para desenvolver uma nova identidade gráfica.
Desde logo, o Designer pode criar um novo logótipo, numa lógica de atualização da imagem da marca ou empresa. Porém, o seu trabalho pode ir mais além, e definir toda uma nova linha gráfica, que vai refletir-se nos produtos, e nos materiais de comunicação.
Inclusivamente, esta nova linha gráfica deve estender-se ao próprio website ou, no limite, pode haver mesmo um redesign do site, por um Web Designer. Afinal, este representa uma montra online absolutamente basilar, para onde se canalizam os leads das redes sociais.
Riscos e benefícios do rebranding

Inevitavelmente, o rebranding é uma manobra arriscada, na medida em que altera a imagem de uma marca junto do público. Por essa razão, deve fazer-se com cautela.
Em particular, é importante comunicar o rebranding, de forma clara e consistente, para que o público perceba a mudança.
Por outro lado, o rebranding permite às marcas modernizarem-se, abraçarem uma nova fase, e incluírem novos produtos nas suas fileiras. Inclusivamente, podem aproveitar para redefinir a sua missão, visão e valores.
De igual modo, esta mudança representa uma renovação do brand awareness junto dos consumidores, e uma oportunidade para expandir o alcance e alcançar novos públicos.
WebGrafia:
1 – Rebranding: o que é, como fazer e 3 cases de sucesso
2 – 10 exemplos de rebranding de marcas famosas
3 – 5 examples of rebranding that never happened but should have
4 – O que é rebranding e como ele pode transformar sua marca?
5 – The Apple Logo: History, Meaning, Design Influences, and Evolution
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