Para se iniciar um projeto, é essencial existir um briefing que oriente o trabalho de quem o vai executar. Por outras palavras, é preciso criar um briefing, e depois segui-lo, para que o resultado final corresponda ao que se pretende. Neste artigo, descobre a importância do briefing, e como o construir.
Nota: Artigo escrito por Dora Alexandre, Press Hub
ÍNDICE
Tudo começa no Briefing
Como diz o provérbio, «antes de ires para o mar, avia-te em terra». De forma sintética, este é um provérbio que explica a existência do briefing. Ou seja, antes de começar um projeto – designadamente um trabalho de design ou web design – é preciso preparação e planeamento.
A par disso, é importante partilhar este planeamento – de forma clara e eficaz – com quem vai desenvolver e executar o projeto. Justamente, quer seja um indivíduo, quer seja uma equipa com diferentes valências ou métodos de trabalho.
Assim sendo, o que é afinal um briefing? Concretamente, consiste em elaborar, e partilhar com o executante, indicações precisas daquilo que se pretende. Naturalmente, é essencial que o briefing seja claro e completo, de modo a ser eficaz. Deste modo, aumenta-se a probabilidade de o resultado final do trabalho ir ao encontro do objetivo inicial.
Em regra, o briefing parte de quem contrata um trabalho, e serve de inspiração e fio condutor a quem o vai desenvolver. Por outras palavras, é um resumo do que se pretende.
Habitualmente, é uma ferramenta incontornável para designers, web designers e criadores de conteúdos. De igual forma, é essencial para profissionais que desenvolvem estratégias de marketing, publicidade e redes sociais.
Deste modo, a partir do briefing, os elementos da equipa tomam conhecimento dos requisitos criativos do projeto. Mais do que isso, podem alinhar o seu trabalho de acordo com essas diretrizes.
Em suma, este documento orientador estabelece as expectativas do cliente, e facilita o trabalho da equipa.
Como criar um briefing eficiente
Antes de mais, os contornos do briefing dependem do projeto que se pretende executar. No entanto, regra geral, existem alguns aspetos comuns a este tipo de documento.
Concretamente, sob um título e uma descrição introdutória, o briefing deve definir o ponto de partida, ou problema a resolver, e também as metas a alcançar. A par disso, deve incluir o público-alvo a que se destina, bem como o tom de comunicação. Por exemplo, o copywriting da mensagem deve ser mais formal, ou informal? E que formas e cores devem complementar a estratégia de comunicação?
Por outro lado, é necessário definir quais as peças ou materiais a criar, para irem ao encontro das necessidades do cliente. A título de exemplo, precisa de uma landing page, blogue, website ou loja de e-commerce? Ou, em alternativa, a necessidade do cliente passa pela criação de cartazes, folhetos, estacionário ou um logótipo?
Além disso, há que explicitar quais os participantes e áreas do trabalho a desenvolver, assim como as respetivas tarefas. Naturalmente, outro aspeto essencial do briefing é o orçamento do projeto, assim como o cronograma a cumprir.
Por exemplo, um cliente pode contratar a criação de um website responsivo, com o objetivo de servir de montra e aumentar as vendas dos seus produtos. Desde logo, o briefing a transmitir à equipa de web design deve incluir as diretrizes necessárias para cumprir esse desígnio.
À partida, poderá ter uma ideia dos contornos gerais do website, das funcionalidades necessárias, da usabilidade, e até da aparência gráfica que gostaria que tivesse. Naturalmente, apenas o profissional de web design domina as características técnicas, estéticas e funcionalidades ideais para tal projeto. No entanto, deve levar em conta as indicações – ou o briefing – que o cliente detalhou.
Mood board, um complemento do briefing
Em muitos casos, o Mood Board pode ser um grande aliado do designer e web designer. Antes de mais, um mood board é um conjunto de imagens que vão definir o estilo do projeto. Regra geral, recolhem-se as imagens em diferentes plataformas, e reúnem-se numa só base, que irá servir de inspiração orientadora.
Na prática, o mood board é uma colagem de imagens, e podes fazê-la num suporte físico ou digital. Por exemplo, numa plataforma como o Canva, ou mesmo em redes sociais, como o Pinterest. Assim, com base nesta seleção prévia de ideias e imagens, torna-se mais fácil seguir uma linha de design gráfico.
Mais do que isso, a existência de um mood board pode servir para confirmar, junto do cliente, se a linha gráfica do projeto está no caminho certo. Simultaneamente, serve também para que uma equipa tenha a mesma visão, e siga na mesma direção.
Em particular, nos dias que correm, em que muitas equipas trabalham de forma remota, o mood board pode ser especialmente importante. Afinal, ao colecionar ideias criativas numa mesma plataforma, partilha-se uma mesma fonte de inspiração que ajuda a garantir bons resultados.
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